Controlador ou submisso

 

CONTROLADOR OU SUBMISSO

Qual tipo de personalidade tem seu relacionamento?

Controladores versus submissos:

É o casal que parece se regular pela necessidade de controle e poder e as principais características são:

Controlador: é o tipo de pessoa obsessiva na execução de suas tarefas, gosta de certa previsibilidade e carrega a realidade de uma maneira mais catastrófica, antecipando aos eventos ruins estando em ansiedade constante. Sua mania de tentar prever o futuro gera um estado de desconfiado.

Submisso: age com grande passividade em situações cotidianas delegando para os outros suas decisões, tem dificuldade de confrontar as pessoas, alimenta um sentimento de vitimismo se ajusta silenciosamente, sem fazer reivindicações.

Controlador/submisso:

·         Controlador + submisso: quando um controlador e um submisso se complementam parece um encaixe perfeito. O desconforto surge quando o controlador se vê ausente ou impossibilitado de tomar uma decisão, pois o submisso está desacostumado a liderar.

·         Controlador versus submisso: essa dupla pode não funcionar com muita desenvoltura, principalmente quando o submisso reage ao se negar a seguir a condução do controlador.

Controlador/controlador:

·         Controlador + controlador: ambos possuem agilidade, sabem delimitar muito bem a área profissional e pessoal. O lado difícil dessa relação surge quando outras pessoas que tenham dificuldade de entrar ou colaborar nessa dinâmica.

·         Controlador versus controlador: a vida do casal se torna uma batalha, pois cada um tenta mostrar suas maiores forças e conquistas, ignorando o desempenho do outro. O desgaste acaba sendo motivador para uma separação.

Submisso/submisso:

·         Submisso + submisso: inseguros de suas decisões, encontra um jeito de persuadir o outro sem que afete sua sensibilidade, deixam que terceiros manipulem seus desejos e dirigiam seus sonhos.

·         Submisso versus submisso: quando pessoas submissas se congelam tende a murchar o relacionamento, elas se anulam e reforçam a passividade, se desestimulando para o relacionamento e em outras áreas da vida. Acabam vivendo juntos por muito tempo, mas por comodismo.

 

Diferenças sempre terão, mas importante é entender esse mecanismo.

Afinal quem cuida da mente, cuida da vida!

Paula Freitas

Psicóloga, psicoterapeuta de casal, terapeuta sexual, palestrante e mentora

Pós-graduada em Sistêmica, Psicopedagogia e Sexualidade

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